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Kit Onboarding: entregar o kit com notebook junto pode ser uma armadilha

Imagine a cena: é o primeiro dia de trabalho em uma nova empresa. O novo colaborador chega cheio de expectativas, um misto de ansiedade e entusiasmo. 

Daí, o notebook que era pra ter chego pra ele poder trabalhar, não chegou. Só chegou dias depois, porém numa experiência “UAU”, um kit único com mochila, notebook dentro e brindes com a marca da empresa.

Na tentativa de elevar essa experiência, empresas tentam unir brindes corporativos e notebooks em um único pacote

Essa prática, embora pareça impressionante no papel, pode trazer mais problemas do que soluções, como explicamos abaixo.

A busca da experiência “UAU” do kit onboarding com notebook junto

Misturar as operações pode comprometer a eficiência de ambos. Imagine um cenário onde a entrega de mochilas e cadernos atrasa porque o notebook ainda não foi configurado, ou vice-versa. O que deveria ser uma experiência “UAU” se transforma em um impacto negativo na experiência de onboarding do colaborador.

No Brasil, embora algumas empresas estejam tentando integrar tudo em um único pacote, os resultados muitas vezes mostram os mesmos problemas encontrados em mercados mais maduros como nos Estados Unidos.

Se fora do Brasil os fornecedores de brindes ou de notebooks acabam não prometendo uma oferta de entrega unificada, é preciso se atentar ainda mais a importância de separar os fornecedores na sua operação.

Por que a logística do kit com notebook pode ser uma armadilha

Continuando, quando kits de boas-vindas incluem notebooks, mochilas, camisetas, garrafas, cadernos e outros itens, todos sob a mesma logística, a complexidade aumenta. Isso acontece porque o notebook, como ferramenta de trabalho, exige cuidados muito maiores que itens promocionais. 

Um atraso na entrega da mochila é aceitável, mas a ausência de um notebook configurado no primeiro dia de trabalho pode deixar o novo colaborador completamente parado. 

Essa dependência entre diferentes processos pode transformar o onboarding em uma experiência frustrante — o oposto do desejado.

Outro ponto importante é que misturar brindes e equipamentos técnicos traz alguns riscos significativos como:

  1. Falhas na logística: fornecedores de brindes não são especialistas em gerenciar estoques ou transportar dispositivos sensíveis e de alto valor como notebooks. Da mesma forma, empresas de TI não têm a expertise necessária para lidar com personalização e entrega de kits promocionais;
  2. Complexidade operacional: cada item do kit tem requisitos diferentes. Enquanto mochilas e garrafas podem ser produzidas em grande escala e com prazos flexíveis, notebooks demandam testes, configuração, suporte técnico e logística operacional diferente;
  3. Impacto financeiro: gerir dois processos tão distintos sob um mesmo fornecedor pode gerar custos maiores, atrasos e uma experiência ruim para o colaborador — ou até mesmo retrabalhos, aumentando ainda mais os custos.

Por que recomendamos ter fornecedores diferentes para brindes e notebooks

Quando falamos sobre onboarding e kits de boas-vindas, muitas empresas se perguntam: “Por que não centralizar tudo em um único fornecedor?” A resposta é simples: cada fornecedor tem sua especialidade, e respeitar isso pode ser a chave para um resultado mais eficiente, estratégico e encantador.

Recomendamos que cada fornecedor fique no seu lugar — kit onboarding com um fornecedor especializado na gestão e logística dos brindes; e o notebook com um fornecedor especializado na gestão e logística de computadores ou numa operação separada — para garantir que o onboarding seja eficiente, encantador e sem dores de cabeça

1. Foco em expertise

Fornecedores de brindes e de equipamentos têm especialidades completamente diferentes. Um parceiro especializado em brindes entende como criar itens que conectam emocionalmente com os colaboradores, traduzem os valores da empresa e oferecem uma experiência marcante. 

Já fornecedores de notebooks e equipamentos técnicos focam em performance, logística de TI e suporte contínuo.

2. Flexibilidade e personalização

Ao escolher um fornecedor especializado em brindes, você ganha mais liberdade para personalizar kits que fazem sentido para o perfil da sua empresa e dos colaboradores. 

Desde materiais sustentáveis até itens exclusivos, um parceiro focado em presentes corporativos pode entregar muito mais criatividade e originalidade.

Por outro lado, fornecedores de notebooks podem oferecer opções mais adequadas ao cargo ou área, além de cuidar da configuração, segurança e entrega logística, aspectos críticos que exigem atenção especializada.

3. Logística e suporte

Brindes e equipamentos têm necessidades operacionais diferentes.

  • Equipamentos: envolvem questões como rastreamento, segurança, suporte técnico e manutenção;
  • Brindes: focam em personalização, embalagens criativas e prazos ajustados à experiência do onboarding.

Ao trabalhar com operações especializadas, quem realmente entende do assunto cuida de cada etapa, garantindo entregas no prazo, com qualidade e sem estresse.

Agora, imagine se o pacote fosse extraviado ou avariado? Quem resolve de forma ágil? Se a entrega tiver separada, menos uma complexidade.

4. Fortalecimento de parcerias estratégicas

Quando você trabalha com fornecedores diferentes e especializados, abre portas para desenvolver parcerias estratégicas de longo prazo

Empresas de brindes corporativos, como a Lobby, por exemplo, podem ajudar você a criar não apenas kits de boas-vindas, mas também estratégias de engajamento para eventos, datas comemorativas e campanhas internas. Já fornecedores de equipamentos focam em inovação e suporte técnico contínuo.

Por isso, defendemos que quem entende do assunto deve gerir cada parte do onboarding. Brindes e itens personalizados com a cara da empresa? Esse é o foco da Lobby

Notebooks configurados e entregues no prazo? Você pode ter uma operação própria com seu time de service desk, e também usar ajuda de parceiros especializados, como Allugg, Voke.tech (antiga Agasus) ou Plugify

Afinal, quando cada fornecedor faz o que sabe fazer de melhor, o colaborador é quem ganha.