Real Skill: a importância de conhecer esse conceito

Já ouviu falar em Real Skill?

E foi justamente por conta dessas mudanças que o ambiente empresarial ganhou um novo conceito: o Real Skill. Esse termo traduz o que realmente é importante para as corporações e para as suas equipes.

De maneira direta, em português o termo significa “Habilidade Real” e essa tradução transmite muito bem seu conceito. Entende-se como Real Skill todas as características essenciais e fundamentais de um profissional.

Ficou confuso?! Para detalhar melhor esse termo, vale relembrar o que são as Soft Skills e as Hard Skills. Confira esses dois conceitos.

Soft Skills: o mercado entende como Soft Skills todas as competências comportamentais e emocionais. De maneira prática, são as características mais subjetivas e até mais complexas de serem avaliadas.

Muitos profissionais de RH reforçam que essas competências não são incluídas no currículo, mas devem ser analisadas durante o processo seletivo, seja por meio de testes psicológicos, entrevistas ou dinâmicas.

Entre as Soft Skills mais conhecidas, pode-se destacar algumas das principais. Veja só quais são elas:

Perfil colaborativo;
Empatia;
Administração do tempo;
Organização;
Liderança;
Comunicação;
Criatividade;
Inteligência emocional;
Autogestão.

Todas essas características são essenciais para o bom desenvolvimento do profissional em seu local de trabalho, por esse motivo, são tão importantes quanto às informações acadêmicas e de carreira.

Hard Skills: já essas competências correspondem às informações técnicas de cada profissional. Ou seja, sua graduação, especialização, cursos, treinamentos e experiência prática.

Entre as Hard Skills mais importantes e presentes em todo currículo, é possível encontrar, por exemplo:

Detalhamento acadêmico;
Experiências corporativas anteriores;
Domínio de língua estrangeira;
Conclusão de cursos;
Conhecimento em Office.

Quanto mais específico for a função, mais detalhes o currículo terá. Em vagas extremamente técnicas, é comum as Hard Skills ocuparem um grande espaço na hora da inscrição.

E diferentemente das Soft Skills, as Hard Skills podem ser facilmente confirmadas e avaliadas pelos profissionais que estão recrutando, seja através de certificados, testes ou avaliações práticas.

Elas também costumam ser eliminatórias durante o processo seletivo. Caso o profissional não atenda aos pré-requisitos da vaga, dificilmente irá evoluir nas etapas e ser contratado.

Mas e as Real Skills?

Agora que você já entende a diferença entre Soft Skills e Hard Skill fica mais fácil evoluir no conceito das Real Skills. Mais do que buscar profissionais com bom comportamento ou conhecimento técnico, as empresas precisam de colaboradores que atendam aos requisitos fundamentais.

Ter uma Real Skill é ter uma competência real, funcional e necessária. São essas características que irão auxiliar uma empresa em um momento de crise ou mesmo durante uma fase de crescimento.

Mais do que ser organizado ou ter uma ótima formação acadêmica, os profissionais com Real Skills são líderes, têm autoconfiança para agir quando necessário, são carismáticos com toda equipe, são ágeis e dedicados.

São esses profissionais que acabam sendo pilares de uma corporação. Eles têm voz de comando, empreendem dentro da sua função e trazem resultados significativos para a empresa.

Quais as vantagens de um profissional com Real Skills?

Os benefícios em ter esse tipo de profissional são diversos. Empresas com colaboradores que têm características fundamentais acabam tendo mais sucesso, seu nível de entrega tende a ser maior e melhor.

E além de somar vantagens a empresa, ter esse tipo de perfil também é benéfico para o próprio funcionário. Ele acaba se destacando na corporação, tende a crescer na empresa e conquistar um espaço de destaque no negócio.

Como estimular esse tipo de perfil em sua empresa?

É função do profissional de recursos humanos estimular continuamente esse tipo de comportamento no ambiente corporativo. Esse estímulo pode vir por meio de dinâmicas, políticas ou até treinamentos.

Além disso, é fundamental levar em conta essas características durante a seleção. Um profissional extremamente técnico, mas muito tímido ou um profissional muito organizado, mas com pouca iniciativa dificilmente terá um perfil de liderança, por exemplo.

Mais do que buscar um profissional que atenda as expectativas da vaga, vale sempre procurar um colaborador disposto, que tenha as características que a empresa precisa e necessita no presente e no futuro.

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